sexta-feira, abril 19, 2024
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Novo rótulo de droga abortiva pode desfazer leis estaduais

A agência federal de Washington acaba de aprovar um novo rótulo para um medicamento comum de indução de aborto que vai minar restrições sobre o aborto e a medicação passará por vários estados.

As mulheres agora serão capazes de tomar a droga/remédio mais tarde em uma gravidez e com menos visitas do que o necessário aos consultórios médicos.

A Food and Drug Administration (FDA) notificou o fabricante do medicamento Mifeprex em uma carta na terça-feira. O comunicado anunciava que a droga é segura e eficaz para interromper uma gravidez, de acordo com a nova classificação. Também conhecida como a mifepristona, a droga é utilizada em combinação com outra droga, o misoprostol, para dar fim a uma gravidez.

Enquanto provedores de aborto na maioria dos estados já estão utilizando o protocolo delineado no novo rótulo, as leis vigentes em Ohio, Dakota do Norte e Texas proíbem o uso da droga e provedores de aborto obrigatórios ainda aderem ao protocolo mais antigo, aprovado em 2000. Leis semelhantes em Arizona, Arkansas e Oklahoma devem esperar ordens pendentes legais sobre o assunto.

De acordo com a nova etiqueta, uma dose menor de mifepristona pode ser utilizadas até 70 dias após o início do último período menstrual, em vez do limite de 49 dias, com efeito do rótulo antigo. Além disso, a segunda droga pode ser tomada pela mulher em casa, e ela não será obrigada a administrar e acompanhar o processo em uma clínica.

Defensores que defendem o direito do aborto esperam a aprovação m Ohio, Dakota do Norte e Texas para começar a administrar os medicamentos de acordo com o novo rótulo dentro dos próximos dias.

Randall O’Bannon, diretor de pesquisa do grupo anti-aborto Nacional Direito à Vida, disse que os abortos induzidos por medicamentos ainda são perigosos e têm levado a pelo menos 14 mortes e milhares de feridos. Ele diz que os novos protocolos servem principalmente os interesses da indústria do aborto, aumentando a sua margem de lucro, exigindo uma dose menor do fármaco e reduzindo o nível de pessoal que é necessário para se dedicar ao paciente.

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